Veja os investimentos conforme o perfil de rentabilidade

Para encontrar bons investimentos e rentabilidade alta em diferentes aplicações, é importante fazer uma pesquisa profunda sobre as principais opções do mercado. Para isso, é preciso levar em consideração a conjuntura econômica atual, as previsões financeiras e outros movimentos e tendências, como crises e cenários políticos.

Além desses pontos, é necessário observar o perfil de rentabilidade das aplicações, para não só encontrar aquelas que melhor remuneram, mas descobrir quais as que melhor combinam com o seu perfil de investidor.

Para ajudar você nessa pesquisa, separamos a seguir alguns dos principais investimentos do mercado e seus perfis de rentabilidade. Confira!

Aplicações de Renda Fixa

Os investimentos de renda fixa são os de perfil de rentabilidade mais conservador. Os principais exemplos são:

Certificado de Depósito Bancário — CDB

Os CDBs são aplicações de renda fixa tradicionais do mercado, emitidos por bancos que querem financiar suas atividades de crédito. Geralmente, os CDBs mais comuns do mercado são atrelados à taxa básica do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que costuma ficar bem próxima da taxa Selic. A forma de obter rendimento com CDB varia conforme a instituição emissora, que pode pagar 70%, 80% ou mais de 100% do CDI como remuneração, e o tipo (pós-fixado ou prefixado).

O perfil de rentabilidade dessa opção é conservador, embora costume oferecer mais ganhos que os obtidos com a poupança.

Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)

As LCIs e LCAs são títulos emitidos por instituições bancárias, podendo ser distribuídos também por corretoras. Eles têm isenção de Imposto de Renda (IR) e são assegurados em até R$ 250.000,00 pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Isso significa que, se você investir até esse valor na compra desses papéis, seu patrimônio aplicado fica protegido de fraudes ou falência da instituição emissora.

A rentabilidade das LCIs e LCAs tem sido positiva, ficando acima da conseguida na poupança.

Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro são emitidos pelo governo federal para financiar suas obrigações. Em 2016, eles tiveram boa alta. Por exemplo, o papel Tesouro IPCA+ 2035, indexado à inflação, teve elevação de 47,81% durante o ano. Logo após, vem o Tesouro Prefixado 2021, que teve valorização de 38,69% no ano. Ambos sem descontar Imposto de Renda, que varia entre 15% e 22,5%.

Aplicações de Renda Variável

As aplicações de renda variável são voltadas para aqueles com perfis mais arrojados, que buscam maiores ganhos sobre seus investimentos. Os títulos mais conhecidos dessa modalidade são as ações das bolsas de valores.

Ações da bolsa

Quem investiu em 2016 no Ibovespa obteve cerca de 38,94% de retorno favorável. E o cenário continua positivo em 2017, já que, até abril, ela tinha tido alta de 8,59% no ano, demonstrando uma boa valorização média das ações da bolsa de valores brasileira.

E vale destacar que esse índice Ibovespa é a média das ações negociadas, o que significa que houve ações que valorizaram mais do que isso, bem como as que tiveram menor alta ou até desvalorização. Isso demonstra que o perfil de rentabilidade desse tipo de aplicação é mais arriscado, podendo dar ganhos na casa dos dois e até três dígitos em um ano.

Compra de dólar

O dólar é a moeda mais negociada no mercado, podendo trazer muitos ganhos, como ocorreu em 2015, quando cada dólar chegou a ser cotado acima de R$ 4,00. No entanto, em 2016, a moeda caiu e fechou o ano próximo a R$ 3,25, o que significa que quem investiu na época da alta acabou perdendo com a desvalorização.

Logo, é preciso ficar de olho no mercado para analisar se a crise financeira dos últimos anos se acentuará, podendo empurrar a moeda para cima, ou se atenuará, o que geraria maiores chances de o real se valorizar.

Esse tipo tem perfil de rentabilidade maior do que o das aplicações de renda fixa, mas tem riscos altos.

Sabendo qual o perfil de cada investimento, é possível planejar melhor os valores a serem aplicados, além de se preparar para cenários distintos, com oscilações positivas e negativas.

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