Saiba como planejar sua carteira de investimentos para 2017!

Após dois anos seguidos de retração da economia brasileira, as perspectivas do mercado são otimistas para 2017. No entanto, ainda há muita incerteza pela frente. Como planejar uma carteira de investimentos com boa rentabilidade, mas limitando a exposição aos riscos?

Neste artigo vamos ajudá-lo a ponderar fatores como garantia de recebimento, isenções fiscais e flexibilidade perante as incertezas. Confira a seguir!

Aproveite a garantia para pequenos investidores

Para aplicações inferiores a R$ 250 mil, a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) assegura o capital frente a insolvência da instituição financeira credora. Entre os investimentos resguardados pelo FGC, o mais conhecido é a poupança, contudo, ela oferece baixa rentabilidade. Confira a seguir opções mais atraentes:

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Ao tomar crédito dos bancos, empresas e pessoas ficam sujeitos ao pagamento de juros. Em contrapartida, é possível obter rendimentos “emprestando” aos bancos. O CDB tem variação atrelada à taxa do depósito interfinanceiro (DI), que varia conforme os juros. Seu rendimento é bem melhor do que o da poupança.

Letras de Câmbio (LC)

O nome pode confundir, mas esse título não está atrelado a cotação de moeda estrangeira. É uma aplicação similar ao CDB, só que não é emitida por bancos, mas por outras instituições financeiras.

Busque benefícios fiscais em suas aplicações

Aqui vamos destacar investimentos do capital privado estimulados pelo Governo, para beneficiar setores estratégicos da economia. Além de oferecer isenção de tributos, possibilitam bons rendimentos.

Certificados de Recebíveis

Os Certificados de Recebíveis possibilitam a captação de recursos para financiar projetos de empresas do setor Agropecuário (CRA) ou Imobiliário (CRI). Contudo é fundamental verificar atentamente o contrato, pois compete ao emissor estabelecer as condições de remuneração. Elas podem estar atreladas a taxas de inflação (IPCA) ou um índice pré-fixado.

Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC)

Os FIDC são aplicações de renda fixa estimuladas pelo Governo para investimentos em infraestrutura. Os papéis são lastreados por recebíveis (duplicatas, contratos de aluguel) da empresa tomadora dos recursos.

Debêntures incentivadas

Também destinadas a projetos de infraestrutura, as debêntures incentivadas são isentas do Imposto de Renda (IR). Algumas delas oferecem a opção de serem convertidas em ações da empresa emissora.

Diversifique em cestas de aplicações

Para diversificar sua carteira de investimentos, uma boa estratégia é reunir na mesma aplicação um pacote de ativos pré-fixados e derivativos. Isso é possível utilizando o Certificado de Operações Estruturadas (COE).

São papéis adaptáveis ao perfil de cada investidor, ainda pouco conhecidos no Brasil, pois começaram a ser disponibilizados pelas corretoras a partir de 2015. Todavia, esta aplicação não é garantida pelo FGC.

Fuja de ameaças a sua carteira de investimentos

Por outro lado, as notícias da economia indicam que algumas aplicações devem ser afetadas negativamente em 2017. A eleição de Donald Trump nos Estados Unidos lançou incerteza sobre ações de empresas produtoras de commodities voltadas ao mercado chinês, principalmente minério.

Também é bom ficar atento à pretensão do Governo brasileiro de tributar títulos que hoje estão isentos, como Letras de crédito (LC). São papéis emitidos por bancos e vinculados a créditos imobiliários (LCI) ou negócios realizados entre os bancos e produtores agropecuários (LCA).

Elimine problemas de organização

Outro cuidado é quanto ao crescimento do volume de informações para gerenciar sua carteira de investimentos. Por isso, vale a pena deixar de lado as tradicionais planilhas e apostar em aplicativos em nuvem. Empregue a tecnologia a seu favor!

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