Conheça 4 investimentos melhores que a poupança

A poupança é a aplicação financeira mais popular entre os brasileiros. Mas, se verificarmos o seu rendimento ao longo de 2016, percebe-se que esteve muito próximo da inflação.  Isso significa que, ao longo de 12 meses, não houve ganhos significativos para quem investiu — basta conferir a Calculadora do Cidadão, do Banco Central, para fazer as contas.

Mas a boa notícia é que existem investimentos melhores que a poupança no mercado. Ficou interessado? Então confira o post de hoje e descubra quais são eles!

1. Tesouro Selic

A escolha por títulos públicos é considerada muito segura, pois o governo tem meios de gerar caixa para honrar seus compromissos. Além dos impostos, em um cenário extremo ele poderia simplesmente imprimir dinheiro.

Hoje em dia, está disponível na internet uma plataforma de investimento em títulos públicos chamada Tesouro Direto. Além de acompanhar em tempo real a valorização do seu dinheiro, é possível fazer negociações.

Os títulos estão atrelados à taxa básica de juros Selic, atualmente fixada em 14,25% ao ano. Para efeito de comparação, em 2016 o rendimento anual da poupança foi apenas 7,57%.

2. CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é uma das formas com que os bancos captam recursos no mercado. Em resumo, você empresta dinheiro ao banco, que empresta novamente a terceiros cobrando mais.

A remuneração do CDB é negociada no momento de sua contratação. Geralmente, é referenciada na taxa de Depósito Interbancários (DI), próxima da Selic.

Grande parte dos CDB’s oferece liquidez diária, uma flexibilidade comparável à poupança.
Mas é importante estar atento à cobrança de Imposto de Renda (IR) nas aplicações, cuja alíquota é regressiva conforme o período do investimento, variando de 15% a 22,5%.

3. Letras de crédito

Também são títulos bancários, geralmente atrelados à taxa DI, porém específicos para financiar determinados setores — como Agropecuário (LCA) ou Imobiliário (LCI).

Por estarem vinculados a segmentos específicos da economia, perdem flexibilidade em relação ao CDB. Os bancos costumam exigir um valor maior para a aplicação, por outro lado, LCI e LCA estão isentos de IR.

4. Certificados de Recebíveis

Até aqui, apresentamos títulos do governo e de bancos. Mas vale a pena conhecer outra modalidade de investimento de renda fixa, direcionada a empresas. Os Certificados de Recebíveis também são isentos de IR para financiar a Agropecuária (CRA) ou setor Imobiliário (CRI).

Um aspecto que merece sua atenção é que não haverá cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aplicações até R$ 250 mil, como acontece com CDB, LCI e LCA. E as empresas também não possuem a mesma facilidade que o governo para gerar caixa.

Então, o que torna vantajoso o investimento em Certificados de Recebíveis? Conforme o projeto, cada emissor é livre para escolher como vai remunerar seus títulos.

Na prática, isso representa ganhos mais interessantes que os papéis dos bancos, mesmo em se tratando de empresas chamadas de “primeira linha”, ou seja, aquelas de maior solidez.

Além disso, o pagamento de juros pode ser acordado para ocorrer mensalmente ou semestralmente, antes do vencimento do título, e não há taxa de administração ou custódia.

Os certificados são emitidos por companhias que compram dívidas de empresas e  cooperativas do setor e transformam os papéis em produtos financeiros. Essas emissões são de valores inferiores ao seu lastro, ou seja, os papéis de dívida. Também podem ser oferecidas garantias reais como terrenos e safras de grãos.

Ao comparar esses investimentos melhores que a poupança, é possível notar várias razões para diversificar suas aplicações. Além de buscar maior rentabilidade e isenções tributárias, essa prática leva a maior conhecimento do mercado financeiro e suas oportunidades.

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