Conheça 3 tipos de investimentos isentos de imposto de renda

Muitas pessoas desconhecem a existência de investimentos isentos de imposto de renda e que, por isso, podem ser mais vantajosos do que outras aplicações aparentemente mais rentáveis.  O bom investidor, além de buscar os ativos mais rentáveis para compor sua carteira, deve estar atento aos custos do investimento para minimizá-los e, assim, potencializar seus ganhos.

Por isso, no post de hoje listamos para você 3 tipos de investimentos que estão fora do alcance das garras do famigerado leão!

Confira:

1. Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

As LCIs e LCAs são títulos emitidos por bancos, com o objetivo de financiar o mercado imobiliário (LCI) ou o agronegócio (LCA). São papéis com prazos de vencimento variados e rentabilidade geralmente atrelada ao desempenho do CDI ou da taxa Selic.

Além de serem investimentos isentos de imposto de renda, as LCAs e LCIs são garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Isso significa que, se o banco emissor do título “quebrar”, seus investimentos efetuados na mesma instituição financeira até o limite de R$ 250 mil estão garantidos. Você não perde o que investiu.

É importante destacar que esses tipos de investimentos, antes disponíveis apenas para investidores com bastante capital acumulado, hoje podem ser encontrados na faixa de R$ 1.000 a R$ 5.000 nas grandes corretoras. Trata-se, portanto, de investimentos bastante acessíveis e com boa rentabilidade.

2. Fundo de Investimento Imobiliário (FII)

Qualquer pessoa que se interesse por investimentos deve ter ouvido falar de investidores que ganharam a vida aplicando em imóveis. Mas, com a alta decorrente da grande valorização imobiliária das últimas décadas, muitas pessoas não sabem que é possível investir no mercado imobiliário com pouco dinheiro, usando os fundos imobiliários.

Há diversas formas de fundos, sendo as mais comuns aquelas em que os recursos captados são utilizados para investir em shoppings, hospitais e condomínios residenciais ou comerciais. Os rendimentos são obtidos a partir da receita dos alugueres ou ainda, no caso dos shoppings, da participação no resultado dos lojistas.

Como o Governo tem total interesse no fomento do mercado imobiliário, em razão da geração de empregos, os rendimentos mensais dos fundos de investimento são isentos de imposto de renda.

Mas, atenção, em caso de venda das cotas dos fundos, paga-se 20% de imposto na variação do valor da cota. Além disso, os FIIs são em regra fundos fechados, de modo que, para sair do fundo, o investidor tem que encontrar outro que esteja interessado em adquirir suas cotas.

Embora o mercado imobiliário brasileiro tenha sofrido bastante com a crise nos últimos anos, a economia tem começado a apresentar algumas melhoras. Inclusive, o Governo recentemente anunciou a elevação do valor de financiamentos e das faixas de renda do Programa Minha Casa Minha Vida, o que pode reaquecer o mercado, tornando o investimento em imóveis um negócio rentável em 2017/2018.

3. Ações

Apesar dos riscos mais elevados do mercado de renda variável, investir em ações pode ser muito vantajoso, sobretudo em razão da possibilidade de alta rentabilidade, aliada à isenção de imposto de renda em certas situações.

Em regra, incide IR na alíquota de 15% sobre o lucro da venda de ações. Nas operações day-trade, esse percentual se eleva para 20%.

Mas, se as vendas das ações efetuadas por investidor pessoa física num mesmo mês não ultrapassarem o patamar de 20 mil reais, essas operações são isentas de imposto de renda. Também são isentos de IR os dividendos recebidos pelos acionistas, pois a empresa que os distribui já terá pago os impostos.

O mesmo não ocorre com os fundos de ações, que não são isentos de IR, estando sujeitos à alíquota de 15% no resgate.

Assim, o maior impacto na rentabilidade do investimento em ações reside nas taxas de custódia e de corretagem, cobradas dos acionistas pelas corretoras de valores. Por isso, o investidor deve avaliar com cuidado se a isenção de IR compensa o investimento diante dos custos fixos da corretagem.

Então, você aplica em algum desses investimentos isentos de imposto de renda?

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